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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

JUNINHO PERNAMBUCANO, O REIZINHO DA COLINA

 

O ano era 1993. Exatamente em novembro, o Sport Recife alçava à equipe principal seu jogador mais promissor dos juniores : Juninho.   


Estreando contra o Fluminense, viveria nos dois anos seguintes uma fase esplendorosa, junto à ¨geração de ouro ¨ do clube, comandado do banco de reservas por Givanildo Oliveira, conquistando na época a Copa do Nordeste e o Estadual de 1994.Por conta de suas atuações, foi convocado para a Seleção sub-20, conquistando o Torneio de Toulon, em 1994.



As atuações de seu companheiro de ataque Leonardo levaram o Vasco a investir no jogador. Juninho foi incluído na transação como ¨contrapeso ¨, e seguiu para o Rio, ignorando a condição de coadjuvante e disposto a se firmar no futebol carioca.




Assim que chegou, incorporou o ¨Pernambucano ¨ao nome e, entre 1995 e 2001,transformou-se no maior jogador do Vasco da Gama, superando, para muitos, a simpatia no coração da torcida por atletas como Romário e Edmundo.




Foi figura importante de grandes jornadas, participando nas conquistas de títulos e protagonista de jogadas que o colocaram na galeria de grandes jogadores que envergaram o uniforme com  a Cruz de Malta.




 Entre  os títulos do Vasco na época em que esteve defendendo o clube, destacam-se o da Copa  Mercosul de 2000, após a inesquecível vitória por 4 X 3 sobre o Palmeiras, em pleno Parque Antártica, conhecida com ¨a virada do século ¨( talvez a maior vitória do time em toda a sua história, pela forma com que foi conseguida, após estar perdendo por 3 X 0 ao término da primeira etapa) , o da Copa João Havelange do mesmo ano, que valeu como título brasileiro, e , claro, o da Libertadores de 1999.






 Esse último título foi conquistado após um feito de Juninho na semifinal, contra o River Plate, da Argentina, que o colocou definitivamente na galeria de ídolos do Vasco da Gama. Marcou, de falta, o gol de empate ( 1 X 1 ) que levou o time à final do torneio.




Esse feito foi motivo de veneração pela torcida e inspiração para uma música que até hoje é entoada nas arquibancadas. Juninho Pernambucano é, até hoje, o único jogador que passou pelo clube que tem música feita pela torcida.





 Em setembro de 1999 tornou-se também o primeiro jogador de História do futebol a jogar duas partidas no mesmo dia, em países diferentes. Jogou pela seleção contra a Argentina, em Porto Alegre, na vitória brasileira por 4 X 2, embarcando em seguida para Montevidéu, a tempo de enfrentar o Nacional do Uruguai, onde o Vasco perdeu por 3 X 0.





Juninho também ostenta, em sua carreira, a primazia de ser o primeiro jogador brasileiro a entrar na Justiça em busca de liberação por um clube, após a extinção da Lei do Passe. Em 2001 acionou o Vasco da Gama judicialmente, ficou quatro meses sem jogar e, amparado por liminar, transferiu-se para o Lyon, da França.




Disputou oito temporadas pelo clube, elevando o nível do time, conquistando vários títulos e aumentando a participação do clube francês em Copas Europeias.




Entre 1999 e 2006, serviu à Seleção brasileira em quarenta oportunidades, marcando seis gols. Viu ser realizado o sonho de qualquer atleta , ao disputar a Copa de 2006, na Ásia, sendo um dos poucos jogadores poupados das críticas pela derrota até hoje mal digerida.




Juninho atualmente joga no Al-Garafa, do Catar, e continua conquistando títulos, com o clube e individualmente, escolhido como um dos melhores a cada ano.




É o atual sonho de consumo da direção vascaína, com propostas para encerrar a carreira e assumir algum cargo fora das quatro linhas no clube que elegeu como sendo o de seu coração.




Juninho Pernambucano, o jogador que conseguiu marcar posição no coração da torcida do Clube de Regatas Vasco da Gama, colocando-se ao lado de craques que marcaram o nome na História do Clube da Cruz de Malta.





Esse post é dedicado a meu irmão e um dos meus maiores incentivadores : JOSÉ ABDALA PEREIRA.