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Aproveitamos o espaço cedido pelo Lance! em sua página de interação com os leitores, e montamos um blog de esportes (Hexalegitimo), visando à troca de opiniões e o cultivo de amizades, objetivo comum a todos aqueles que procuram fazer do futebol veículo de confraternização.



Buscando atingir um extrato maior de amigos, colocamos à disposição essa página, desejando que as visitas possam se sentir à vontade para debater, opinar, discordar, criticar e colaborar com novas ideias, pois é esse o motivo que nos levou à confecção do blog.



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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

AS VOLTAS QUE A BOLA DÁ

 Nos últimos dias temos visto, especificamente no futebol carioca, a outra face da moeda, no que diz respeito à situação de dois técnicos e um time de futebol.


Falo de Joel Santana e Muricy Ramalho e Vasco da Gama.Três personagens que passam por ciclos diversos ao que se via há pouco tempo atrás. 




 











Muricy Ramalho, o atual campeão brasileiro, chegou ao Fluminense carregando na bagagem uma série de títulos e uma certa desconfiança acerca de seu sucesso no Rio de Janeiro, uma vez que nunca havia trabalhado no estado, considerado por muitos diferente pelo estilo de vida de seus habitantes, a geografia e o clima, que influenciariam negativamente no rendimento dos atletas de futebol

Veio,viu e venceu, como Julio Cesar no Império Romano. Angariou respeito, simpatia e admiração
Tornou-se mais afável, transformou o ambiente do clube e, ao conquistar o título brasileiro pelo Fluminense, ápós um jejum tricolor de 26 anos, tornou-se praticamente um cidadão carioca, incensado e aclamado pela torcida pó-de-arroz e a crítica especializada, pois foi escolhido, novamente, o melhor técnico do ano, em 2010.

Bastou, porém, iniciar o ano tropeçando, perdendo a semifinal do Campeonato Carioca para um clube de menor investimento e empatar as duas primeiras partidas da Libertadores em casa, para já começar a ter seu trabalho questionado.


O antes infalível Muricy já tem, pasmem, defeitos. É retranqueiro, usa muitos cabeças-de área, não solta o time, erra nas substituições. Falta ousadia ao enfrentar equipes visitantes, o esquema de jogo deveria ser mais agressivo, ou menos retrancado.


A outra personalidade contestada é Joel Santana. O folclórico  Papai Joel, o homem que quebrou a hegemonia do Flamengo ano passado, levando o Glorioso ao título carioca sem precisar de decisão, que fez excelente campanha no Brasileiro, por pouco conseguindo a classificação para a Libertadores. O Bruxo, A Lenda... Papai Joel está sofrendo campanha para ser defenestrado do cargo.


A própria torcida que o elegeu um dos ídolos da fase atual do clube, ao nível dos principais jogadores, agora vê no recordista de títulos cariocas um amante do futebol de contenção, o adepto ferrenho do ferrolho, o fã incondicional dos Somália, Fahel, Rodrigo Mancha e Arévalo do elenco.


De estrategista contra o Fluminense a burro contra Flamengo e River Plate de Sergipe, Joel vive a rotina de altos e baixos do humor do torcedor, que vai para a boca do túnel e, passional que sempre foi, e será, extravasa conforme o resultado do jogo.


O terceiro personagem é um time, o Vasco da Gama. Tendo vivido uma página negra de sua  História no início da temporada, perdendo seguidamente para quem quer que cruzasse em seu caminho, fosse grande, médio ou pequeno, o Clube da Colina, em meio a crise que culminou em afastamento de seus principais jogadores, Felipe e Carlos Alberto, demitiu seu estrategista de plantão e  foi buscar em Ricardo Gomes a tábua da salvação contra o naufrágio iminente da Caravela.


De repente, do nada, sem contratação, sem mudança visível a olho nu, o esquadrão cruzmaltino ressurgiu das cinzas e saiu atropelando quem estivesse em seu caminho, distribuindo bolas nas redes dos adversários sem economia.


De vítima da chacota dos rivais, o Vasco se transformou em temível oponente, o adversário a ser batido na Taça Rio, que se inicia, e na Copa do Brasil, que prossegue.


Qual o mistério que envolve tais transformações ? Como um técnico de futebol passa de bestial a besta em tão pouco tempo ? De esquecido a consagrado em um piscar de olhos ?


Com um time de futebol, sem se reforçar, sem trocar a escalação, enfraquecido pela perda de um de seus ídolos muda instantaneamente de postura e patamar com a simples contratação de um técnico ?  Qual a mágica ? 


Realmente, existem coisas que acontecem nos bastidores, nos vestiários, que não são para consumo externo. Isso a grande maioria dos apaixonados por futebol, com um pouco mais de senso de observação, já deve ter percebido. Mas esses casos aqui citados são emblemáticos.


Será que técnico também passa por má fase ? Tem períodos de bloqueio mental em que o raciocínio foge, as ideias não fluem ? E time de futebol, também tem bloqueio psicológico, rende conforme o estado de humor de seus comandantes, acata ou não as ordens táticas recebidas em razão diretamente proporcional ao que sente por seu técnico ?


Mistérios insondáveis. Perguntas sem resposta. Fatos inexplicáveis... É...São as voltas que a bola dá. 


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

JUNINHO PERNAMBUCANO, O REIZINHO DA COLINA

 

O ano era 1993. Exatamente em novembro, o Sport Recife alçava à equipe principal seu jogador mais promissor dos juniores : Juninho.   


Estreando contra o Fluminense, viveria nos dois anos seguintes uma fase esplendorosa, junto à ¨geração de ouro ¨ do clube, comandado do banco de reservas por Givanildo Oliveira, conquistando na época a Copa do Nordeste e o Estadual de 1994.Por conta de suas atuações, foi convocado para a Seleção sub-20, conquistando o Torneio de Toulon, em 1994.



As atuações de seu companheiro de ataque Leonardo levaram o Vasco a investir no jogador. Juninho foi incluído na transação como ¨contrapeso ¨, e seguiu para o Rio, ignorando a condição de coadjuvante e disposto a se firmar no futebol carioca.




Assim que chegou, incorporou o ¨Pernambucano ¨ao nome e, entre 1995 e 2001,transformou-se no maior jogador do Vasco da Gama, superando, para muitos, a simpatia no coração da torcida por atletas como Romário e Edmundo.




Foi figura importante de grandes jornadas, participando nas conquistas de títulos e protagonista de jogadas que o colocaram na galeria de grandes jogadores que envergaram o uniforme com  a Cruz de Malta.




 Entre  os títulos do Vasco na época em que esteve defendendo o clube, destacam-se o da Copa  Mercosul de 2000, após a inesquecível vitória por 4 X 3 sobre o Palmeiras, em pleno Parque Antártica, conhecida com ¨a virada do século ¨( talvez a maior vitória do time em toda a sua história, pela forma com que foi conseguida, após estar perdendo por 3 X 0 ao término da primeira etapa) , o da Copa João Havelange do mesmo ano, que valeu como título brasileiro, e , claro, o da Libertadores de 1999.






 Esse último título foi conquistado após um feito de Juninho na semifinal, contra o River Plate, da Argentina, que o colocou definitivamente na galeria de ídolos do Vasco da Gama. Marcou, de falta, o gol de empate ( 1 X 1 ) que levou o time à final do torneio.




Esse feito foi motivo de veneração pela torcida e inspiração para uma música que até hoje é entoada nas arquibancadas. Juninho Pernambucano é, até hoje, o único jogador que passou pelo clube que tem música feita pela torcida.





 Em setembro de 1999 tornou-se também o primeiro jogador de História do futebol a jogar duas partidas no mesmo dia, em países diferentes. Jogou pela seleção contra a Argentina, em Porto Alegre, na vitória brasileira por 4 X 2, embarcando em seguida para Montevidéu, a tempo de enfrentar o Nacional do Uruguai, onde o Vasco perdeu por 3 X 0.





Juninho também ostenta, em sua carreira, a primazia de ser o primeiro jogador brasileiro a entrar na Justiça em busca de liberação por um clube, após a extinção da Lei do Passe. Em 2001 acionou o Vasco da Gama judicialmente, ficou quatro meses sem jogar e, amparado por liminar, transferiu-se para o Lyon, da França.




Disputou oito temporadas pelo clube, elevando o nível do time, conquistando vários títulos e aumentando a participação do clube francês em Copas Europeias.




Entre 1999 e 2006, serviu à Seleção brasileira em quarenta oportunidades, marcando seis gols. Viu ser realizado o sonho de qualquer atleta , ao disputar a Copa de 2006, na Ásia, sendo um dos poucos jogadores poupados das críticas pela derrota até hoje mal digerida.




Juninho atualmente joga no Al-Garafa, do Catar, e continua conquistando títulos, com o clube e individualmente, escolhido como um dos melhores a cada ano.




É o atual sonho de consumo da direção vascaína, com propostas para encerrar a carreira e assumir algum cargo fora das quatro linhas no clube que elegeu como sendo o de seu coração.




Juninho Pernambucano, o jogador que conseguiu marcar posição no coração da torcida do Clube de Regatas Vasco da Gama, colocando-se ao lado de craques que marcaram o nome na História do Clube da Cruz de Malta.





Esse post é dedicado a meu irmão e um dos meus maiores incentivadores : JOSÉ ABDALA PEREIRA.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A HOMENAGEM A CARLINHOS, O VIOLINO

A Nação está em festa. A Diretoria do Clube de Regatas do Flamengo, em tributo a um de seus maiores símbolos, dentro e fora do campo, inaugurou neste sábado  busto e praça em sua sede em homenagem a CARLINHOS, ex-jogador e técnico do Mais Querido do Brasil.


Luis Carlos Nunes da Silva, nascido em  dezenove de novembro de 1937, dedicou 21 anos de sua vida a suar dentro de campo o Manto Sagrado, entre 1958 e 1969.

Sua colocação dentro de campo, jogando com extrema elegância e categoria, lhe valeu o apelido de Violino. A disciplina, materializada em gestos educados, voz pausada, quase inaudível, marca registrada fora das quatro linhas, também era exteriorizada no gramado, postura que lhe valeu o troféu  Belfort Duarte, que contemplava os jogadores mais disciplinados.



Embora tenha se destacado com um dos maiores jogadores de meio de campo à época, foi convocado apenas uma vez para a Seleção Brasileira, em 1964, para um amistoso contra Portugal. Em 1962, na convocação para a Copa, foi preterido por Zequinha, do Palmeiras, para a reserva de Zito. Era, então,  um dos destaques do futebol brasileiro.

Como jogador, disputou 517 jogos, tendo marcado 23 gols e conquistado quatro títulos ( Torneio Início-59 Rio-São Paulo-61 e Campeonatos Cariocas-63 e 75.)




 Despediu-se dos gramados em 1970 e, repetindo o gesto de 1954, quando recebeu as chuteiras de Biguá, entregou as sua a um jovem promissor que despontava nas categorias inferiores : Arthur Antunes Coimbra,  Zico.



Como treinador, esteve à frente do seu time de coração por sete vezes, entre 1983 e 2000,   tendo conquistado  oito títulos, sendo os mais relevantes os Brasileiros de 1987 e 1992. Sempre que o time entrava em crise Carlinhos era chamado para resolver.

Hoje o Violino está afastado das atividades ligadas ao campo de jogo, mas é visto na Gávea  quase que diariamente, respirando os ares da sede social, oxigênio que parece ser vital para a sua sobrevivência.

Parabéns à diretoria do Flamengo, à frente  a presidente Patricia Amorim, que presta essa homenagem a um dos grandes rubro-negros da História do Clube de Regatas do Flamengo, cuja passagem fica marcada para sempre na figura materializada no busto e na praça.



Que as gerações, atual e futura, possam sentar naqueles bancos, vislumbrar aquele busto e ter certeza de que estarão diante de uma figura que passou a vida inteira trabalhando com o objetivo de ver o nome Flamengo no lugar que ele merece.



Que a carreira e história de vida do cidadão  LUIS CARLOS NUNES DA SILVA nos sirva de exemplo e inspire aqueles que iniciam o sonho de vencer como jogador de futebol



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O FUTURO DO FLAMENGO EM BOAS MÃOS

Estamos iniciando nossas postagens falando de futuro. O futuro do Flamengo nas mãos do destaque da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o goleiro Cesar.

Caros leitores,
Na nossa matéria de hoje vamos falar de um dos eventos do futebol mundial marcado como o mais
Aos dezenove anos,  desde sempre  o talentoso atleta sonhou em envergar a camisa de um grande clube e se estabelecer como jogador de futebol. Iniciou a trajetória no Garnier, clube amador do Rocha, subúrbio do Rio,  sempre incentivado pelo avô e pelo irmão Eric.
Na quadra do clube, foi lapidando sua técnica até se sentir em condições de alçar voos mais altos. Tentou as peneiras de Fluminense, Vasco, Mangueira e Botafogo, até se destacar no Sendas,
 clube da Baixada Fluminense ( São João de Meriti), com um projeto ambicioso de formação de atletas.
D
Descoberto no clube da Baixada, chegou à da Gávea achando que não seria bem recebido, por sua origem suburbana, mas logo se sentiu à vontade na nova casa, e pôde desenvolver sua rara aptidão para atuar embaixo das traves.
Destacou-se ano passado no vice-campeonato conquistado pelo clube em São Paulo, na  Supercopa Eurofarma de Futebol Júnior, enfrentando equipes do porte de Santos, Corinthians, Palmeiras e as escolas estrangeiras representadas por Boca Jr. (Argentina), Porto (Portugal), Peñarol (Uruguai) e Sevilha (Espanha). Foi escolhido como melhor goleiro da competição.
Esse ano, iniciou com pé direito sua trajetória rumo ao time profissional, conquistando o primeiro título do Flamengo no ano, a tão cobiçada taça de campeão do principal torneio de base brasileiro, a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Considerado por muitos o melhor jogador da competição, Cesar garantiu o título com defesas arrojadas, pênaltis defendidos e uma defesa nos derradeiro minuto da decisão, que tirou o grito de gol da torcida baiana.
Chama a atenção seu semblante sorridente durante os jogos, demonstrando calma de veterano mesmo nos momentos em que sua meta é ameaçada, tirando a concentração dos atacantes adversários.
CESAR BERNARDO DUTRA, o nome da vez para a galeria de excelentes goleiros brasileiros. Grande esperança das categorias de base do do rubro-negro carioca, o futuro do Flamengo em boas mãos.