Bem vindos! Estamos abrindo mais esse canal com os amigos para debatermos assuntos relativos ao esporte mais popular do país.



Aproveitamos o espaço cedido pelo Lance! em sua página de interação com os leitores, e montamos um blog de esportes (Hexalegitimo), visando à troca de opiniões e o cultivo de amizades, objetivo comum a todos aqueles que procuram fazer do futebol veículo de confraternização.



Buscando atingir um extrato maior de amigos, colocamos à disposição essa página, desejando que as visitas possam se sentir à vontade para debater, opinar, discordar, criticar e colaborar com novas ideias, pois é esse o motivo que nos levou à confecção do blog.



Nossas opiniões também podem ser lidas no Blog do Kimura ( http://www.flablog.com.br ), todas as quartas-feiras, e, como dissemos, no Lanceactivo (www.lanceactivo.com.br/hexalegitimo) sempre que o tempo permite e as ideias fluem.



Estejam à vontade, aproveitem o espaço. Ele é seu. E não deixem de comentar os assuntos abordados. Precisamos de suas opiniões para melhorar e consolidar nossas ideias.



Obrigado.











sexta-feira, 25 de maio de 2012

ÉPICO

Uma quarta-feira inesquecível para os amantes do futebol. Duas partidas envolvendo três times brasileiros e o maior dos clubes argentinos. Aposta certa em uma noite de grandes emoções.






Emoções que nem a mente maquiavélica do mais sádico dos vilões poderia conceber. Um final épico para os duelos do Rio e São Paulo, com requintes de crueldade para os gigantes que ficaram pelo caminho.






Dois jogos, duas estórias com final idêntico, mas desenrolar diferente nos entremeios do embate.







No Rio, o Fluminense foi castigado por não demonstrar força suficiente para impor um ritmo de jogo mais forte, de pressão sobre o adversário. Jogou preocupado com um possível contra-ataque, que lhe deixaria distante do sonho. Dominou, teve mais posse de bola, encostou o oponente nas cordas, mas o golpe fatal não veio. Faltou encaixá-lo para levar o valente Boca à lona.






Levou o contragolpe ao soar do gongo, e caiu, zonzo, atordoado, sem tempo para reagir. Só restou a dignidade de ter lutado até o limite de suas forças. O fator campo não foi suficiente para seguir em frente.







Em São Paulo, um duelo de titãs, jogo em que as regras deveriam ser postas de lado, para permitir que ambos saíssem de campo classificados, abraçados. Um jogo para ficar na História.







Luta, suor, entrega, rispidez, virilidade, emoção, tudo misturado dentro de um caldeirão pulsante, no limite da insanidade.






Um Vasco valente, encarando com coragem um Corinthians empurrado por loucos apaixonados, combustível que faz de um time sem craques uma constelação a serviço da emoção de um povo.







Sobrou no Pacaembu o que faltou no Engenhão : a torcida jogar junto. Jogar e levar à vitória um time que teve contra si um Juninho contagiante, correndo e se multiplicando em todas as posições. Uma zaga quase intransponível , com Rodolfo voltando a ser Rodolfo . E Rômulo sendo o melhor Rômulo que o Vasco já teve.






Mas o adversário era o time de Paulinho e Ralf, incansáveis dínamos a fornecer energia ao setor que devia ser pensante, mas tem Alex e Danilo exercendo sua função operária, guardando seus virtuosismos dentro do meião.






Um time que tem o segredo da defesa no ataque. Emerson e Jorge Henrique não dão trégua aos alas adversários, forçando o afunilamento do jogo contrário. E esses batem de frente com os volantes-armadores-atacantes.






Corinthias e Boca seguem adiante, mas Vasco e Fluminese não ficaram pelo caminho, simplesmente. Pelo que fizeram, e a reação de seus torcedores constata isso, somente adiaram a caminhada por alguns meses.







Os amantes do futebol agradecem a esses times, e essas torcidas, pela noite que eles nos proporcionaram.







Obrigado.