Bem vindos! Estamos abrindo mais esse canal com os amigos para debatermos assuntos relativos ao esporte mais popular do país.



Aproveitamos o espaço cedido pelo Lance! em sua página de interação com os leitores, e montamos um blog de esportes (Hexalegitimo), visando à troca de opiniões e o cultivo de amizades, objetivo comum a todos aqueles que procuram fazer do futebol veículo de confraternização.



Buscando atingir um extrato maior de amigos, colocamos à disposição essa página, desejando que as visitas possam se sentir à vontade para debater, opinar, discordar, criticar e colaborar com novas ideias, pois é esse o motivo que nos levou à confecção do blog.



Nossas opiniões também podem ser lidas no Blog do Kimura ( http://www.flablog.com.br ), todas as quartas-feiras, e, como dissemos, no Lanceactivo (www.lanceactivo.com.br/hexalegitimo) sempre que o tempo permite e as ideias fluem.



Estejam à vontade, aproveitem o espaço. Ele é seu. E não deixem de comentar os assuntos abordados. Precisamos de suas opiniões para melhorar e consolidar nossas ideias.



Obrigado.











quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O CRISTO ENVERGONHADO


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Para Vasco e Fluminense o Brasileirão ão ainda não acabou. Pateticamente, assumem atitude de uma era que já havia sido esquecida pelos desportistas brasileiros.
Muitos torcedores jovens nunca tinham ouvido ou lido o termo  ¨TAPETÃO ¨ dentro do ambiente do futebol. 




É reflexo do triste futebol carioca. Simplesmente a metade dos times grandes do estado jogarão a segunda divisão no próximo ano. Uma tragédia anunciada através de anos de administrações caóticas.





Tivemos e temos de tudo sob os braços do Cristo Redentor. Se ele pudesse 
cobriria os olhos para não ver tanta incompetência.





Exemplo? Em janeiro teremos a abertura da temporada. Podem anotar: após o início do Campeonato Carioca começará a interdição de estádios por falta de alvará de funcionamento. Todo ano é assim. Tem explicação?






O presidente da FERJ já descobriu o motivo da queda de dois gigantes cariocas. Atuação dos árbitros para prejudicar os clubes. Pode?





O futebol carioca é o único do país, talvez do mundo, em que um dos clubes tem sistema parlamentarista de administração. O presidente beija-mão se submete aos desejos e caprichos da patrocinadora. Ele não  tem a chave do cofre... Coincidência seu rebaixamento?





Outro, amarga o segundo rebaixamento em cinco anos, sob o comando de um dos maiores ídolos. O primeiro vexame não foi suficiente para receber choque de realidade. Parece que péssimos negócios (negociatas?) é a sua especialidade. E a primeira medida para o próximo ano já foi providenciada. O departamento de marketing já trabalha para implementar ações de incentivo para motivar a torcida. Deve ser porque o sofrimento não pode parar. Risível.






O Flamengo, campeão da Copa do Brasil, um feito altamente improvável, continua sua disciplinada empreitada de austeridade, buscando sanear a situação caótica de caixa. Salvou-se do rebaixamento nas últimas rodadas, mas conseguiu um título nacional, mais na força da torcida que na qualidade do elenco. Pelo menos conservou os pés no chão.





O Botafogo chegou em quarto lugar e ainda não viu seu ano terminar. Falta secar a Ponte para confirmar a vaga na Libertadores. Sofreu pelo erros dos outros, ao ficar sem estádio, e pelos seus próprios, ao desmantelar um time que tinha tudo para brigar pelo título. Sem estádio, sem receitas do patrocinador. Faltou grana. Mas seu presidente é o mais lúcido e o que pode mostrar o caminho para implementar o choque de gestão necessário.






Humildade. Palavra-chave para tentar reerguer o futebol no estado. Buscar em São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul o exemplo  necessário ao sucesso das administrações nos clubes.






Ct´s, estádios,negociação mais profissional com tvs e patrocinadores, programas de sócio-torcedor que catapultem as adesões. Intercâmbio com aqueles que conseguem gerir as receitas com o mínimo de competência. Buscar nesses estados a mão-de-obra necessária à reação.





União. É preciso a ação conjunta para viver uma nova realidade. O momento é péssimo. Tão ruim, que já se pode ver a sombra de dirigentes retrógrados, completamente ultrapassados, amantes do tapetão,botando as manguinhas de fora e posando de salvador-da-pátria. Tem cheiro de charuto vagabundo no ar.






É hora de rever conceitos, de buscar objetivos de maneira conjunta. O futebol carioca se encontra enfraquecido sem seus quatro gigantes na Primeira Divisão. Imagine: são oito clássicos a menos em 2014. Duas viagens a mais de cada time. Perda de receita, maior despesa.Prejuízo total.





A hora é agora. O Cristo Redentor está triste e envergonhado.
ACORDA, FUTEBOL CARIOCA!


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ADMIRÁVEL GADO NOVO

O que há em comum entre Rafael Sobis, Seedorf, Alex do Coritiba? E Montillo, Zé Roberto e Fred?
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Qual a semelhança entre o Corinthians do agora burro Tite e o Internacional do eterno burro Dunga, com seu ¨time de papel¨ ?

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Seria mera coincidência a menor média de todos os tempos no campeonato de pontos corridos, 1,4 gol, ter sido obtida nesse final de semana?

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Porque, de repente, o fisiologista passou a ser um auxiliar direto do técnico na escalação do time, com os índices de lactato sempre à mão para a liberação ou não dos atletas para as partidas? Lactato? Sim, mede o nível de fadiga muscular. Acende a luzinha vermelha indicando a proximidade de contusões.

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Sábado, Rafael Sobis exteriorizou para todos o momento que passam os atletas de futebol no Brasil. Após o jogo, agachou-se no campo e começou a vomitar. O corpo reclamava do cansaço, da exaustão. MaL conseguiu dar entrevista à beira do gramado.

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Seedorf e Alex se fazem ausentes, mesmo dentro de campo, na reta final do campeonato. O corpo já não reflete o raciocínio acima da média, as pernas se recusam a obedecer. Seus times caem na tabela.

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Fred? Só ano que vem. Mais uma vítima do excesso de jogos. Montillo deixou seu Santos na mão até a rodada passada. Zé Roberto, uma ilha de futebol no meio-campo burocrático do Grêmio, volta aos poucos.

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O antes imbatível Corínthians perdeu Paulinho, sim, mas sofre mais com a falta de intensidade que a tática de seu técnico obriga. Os espaços começaram a ser cedidos em doses generosas. Danilo, Sheik e Romarinho estão com as pernas pesadas.

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O Inter de Dunga é um timaço sem pernas. Quatro jogos em uma semana… Leandro Damião vê o gol embaçando, Forlan não entra em forma. Scocco estranha a maratona. E Dunga paga o pato.

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Todos vítimas de um sistema em que a mandatária atropela as próprias leis (não são 72h de intervalo entre as partidas?), e a detentora dos direitos de transmissão dos jogos pouco se importa com o produto que lhe chega às mãos. O padrão de qualidade Globo não se presta ao futebol. Seu preço é ínfimo.

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Os jogadores são reféns do sistema, mas deveriam lutar por seus direitos. Seu instrumento de trabalho, o corpo, está sendo massacrado. Seus sindicatos lavam as mãos e nunca realmente lutaram por melhorias.

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Os dirigentes, bem, esses se conformam com migalhas de patrocinadores e direitos de tv. Nem percebem que as dívidas se avolumam também porque o povo se afasta de péssimos espetáculos (???) oferecidos por jogadores extenuados.

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E o público, a torcida…
Tite é burro, Dunga é burro…E quarta tem jogo de novo.

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Futebol brasileiro…Admirável Gado Novo.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

ALGO ESTRANHO NO AR

Três perguntas :
O que foram aqueles vinte minutos?
Por que o time começa sempre jogando bem e termina entregue ao adversário?
Com Mano se deixou engolir por Mancini tão passivamente?

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Nenhuma resposta.
Um time que consegue render tanto diante do quarto colocado do campeonato tem potencial?
E um time grande que toma três gols em um tempo, diante de sua torcida, sem demonstrar reação?
Não vai haver resposta. Elas ficam no ambiente do vestiário fechado. Longe da torcida.

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A elegante saída de Mano , assumindo a responsabilidade da campanha trágica, demonstra sobretudo que algo no ar existia. O técnico tem parcela de responsabilidade sim ( a insistência com Carlos Eduardo, o afastamento de Rodolfo, o único com características de ligação, o maior problema do time, o troca-troca interminável de peças, sem definição de time titular), mas o modo como entregou o cargo é sintomático.

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Explicar o que houve ontem é difícil. Oscilação de time em formação? Depois de três meses? Não.
Se os primeiros vinte minutos significam algo, é constatar que há condições de desenvolver bom futebol. Se cai tanto, é porque falta condição física e mental para reagir após tomar um gol.

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Time fraco? Sim. Mas se colocarmos o time do Atlético Paranaense  para representar o Flamengo ele vai render tanto? Existe diferença técnica entre os dois?  O elenco dos paranaenses é superior?

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A sofrível qualidade do time não justifica totalmente essa virada de ontem, nem a campanha tão ridícula.
Domingo Jaime de Almeida assume e o time deslancha contra o Náutico. Lembra a última vitória fora?  Foi 3x0 contra o Criciúma. Pois é.

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Aí um novo técnico é contratado, implanta sua filosofia e...
Por enquanto prefiro aguardar os acontecimentos. As opções apresentadas para o cargo são de desanimar (Abel, Roth e Caio Júnior). Mais do mesmo. Dois retranqueiros e um indeciso... Andrade? Não é técnico...Joel? É... tá difícil...

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Mas o que fica de Mano é sua inglória tentativa de fazer churrasco com carne de terceira , com o agravante de não decidir qual tempero usar.

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Mas o jogo de ontem e a saída de Mano desse jeito me deixaram com uma certa desconfiança de algo estranho no ar...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

ENTENDER O MOMENTO, SEM PERDER A PAIXÃO

  • Futebol é momento. Futebol é paixão. 

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  • Duas afirmativas que rondam o mundo da bola. E que podem definir o Flamengo de hoje, tão criticado.
  • Um time fraco, fraquíssimo, que realmente não honra aquelas camisas rubro-negras, que hoje entram em campo praticamente sozinhas.

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  • É o que temos. E para entender esse momento, devemos voltar seis meses no tempo.




  • A nova diretoria assumiu não um clube, mas uma massa falida, destroçada financeiramente por uma incompetente, torcedora passional que colocou o coração acima da razão, e seus interesses eleitoreiros.




  • A lista de exemplos é grande. Contratos fechados de maneira irresponsável uns, e com interesses escusos outros, que explicam o fundo do poço que esperava os novos dirigentes. Vagner Love, o cabo eleitoral que não fazia gols, o salário de R10 assumido integralmente, um ano sem patrocínio master, Ibson e seu empresário que constava em folha, o gatilho no salário de Dorival Júnior…Delírios de investimentos que confirmavam a célebre frase de Vampeta. O Flamengo de Patricia fingia que pagava…




  • O Ninho do Urubu teve suas obras interrompidas tão logo as urnas mostraram que a Nação não aceitava ser usada. Um patrimônio, o maior, transformado em obra eleitoreira.




  • O saneamento financeiro era necessário. E o time sofreu com isso. O mágico Jorginho, o trem caipira, o time de segunda do Corínthians, são resultado da situação em que o cofre foi encontrado.




  • Mano Menezes e Elias são um ponto fora da curva, esforço desesperado para que o clube não se defronte com a humilhação maior, a visita à Segundona.




  • Futebol é momento. O nosso é terrível, ninguém ousa tapar o sol com a peneira. Dói abrir as páginas esportivas dos jornais e ler a avalanche de   críticas à qualidade do time, assistir aos jogos, aturar Hernane, Val, Bruninho, Cáceres, Wallace…Procuro olhar só para a camisa…É ela quem me move para a frente da tv, para a banca de jornal.
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  • Futebol é paixão. Então que ela sirva para manter a chama acesa, até que haja condições de se fazer um churrasco de respeito, com picanha, alcatra e  linguiça de primeira… Por enquanto, nem em promoção… É costela, no máximo…




  • Mas que se dê um crédito a quem assumiu as dívidas. Quem tira os escombros do terreno não é o responsável pelo desabamento do prédio.



  • Crítica construtiva, galera…Temos que dar a nossa contribuição.
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  • Entender o momento, alimentando a paixão.
  • Afinal, tua glória é lutar.

  • quinta-feira, 11 de julho de 2013

    A PROSTITUTA

    O Fluminense fechou contrato para uso do Novo Maraca e, a partir de agora, deve mandar seus jogos na arena.




    Mais uma vez os grandes do Rio de Janeiro, como acontece com os contratos da tv, preferiram negociar individualmente. Deve ser o único lugar do mundo, esse estado, em que a união NÂO faz a força. É por isso que a penúria é o carro-chefe do futebol na terra das praias.



    Mas, longe de duvidar da capacidade empresarial do mandatário tricolor, Celso Barr..., ops, Peter Siemens, alguns fatos me intrigam, me atormentam, tiram o meu sono, assolam  minha mente.



    O tricolor carioca terá direito a 43 mil lugares do total de 78 mil, portanto, 55% do público pagante, certo? Não! O tricolor só tem direito ao arrecadado no local em que estarão seus assentos (os mais baratos). ATRÁS DOS GOLS. Metade de cada lado. Camarotes, áreas vip, estacionamento, lojas, placas de publicidade, assentos centrais serão exclusivos do consórcio.



    A única despesa do campeão brasileiro será a taxa de 10% sobre a venda de ingressos. Lógico, somente os ingressos vendidos no setor que cabe à torcida tricolor. NÂO! Sobre a RENDA BRUTA. Então o Consórcio Maracanã vende os camarotes e os demais assentos mais bem localizados, portanto mais caros, abocanha esse montante e quem paga os 10% dessa parte da renda é o... Fluminense.




    E a torcida tricolor, a Young Flu, por exemplo, vai ter que ficar atrás de um dos gols? Não. Se ocupar qualquer lugar que não sejam esses, sem problemas, mas o arrecadado com a sua presença vai para o...consórcio. O mesmo se dá com aquele tricolor abastado que resolve alugar um camarote. Vai pagar preço vip que reverterá integralmente para o consórcio, pois os 10% dessas vendas quem paga é o...Flu.




    Ainda tem a tv. Ela determina os jogos e os horários que o tricolor poderá usar no estádio. Nem essa autonomia o clube conseguiu. Se vai ter prejuízo ou não com os horários malucos  é problema do clube.




    Mas nesse contrato, o Fluminense nunca terá prejuízo, pois sua única despesa serão os 10% da FERJ. Mas isso será suficiente para ter a bilheteria como aliada frente às despesas?




    Não sei porque, mas minha mente suja não para de traçar paralelo dessa situação com a de certas profissionais que vagam pelas ruas e becos das cidades, a qualquer hora (plim-plim), à procura de clientes (adversários). E quando acham, combinam preço (ingressos), levam para as dependências mais baratas (assentos atrás dos gols) e, aí, fazem de tudo para ter uma boa performance, pois disso depende a fidelidade do freguês ( torcida ). Faturamento na mão, pagam o quarto (FERJ) , descontam o do patrão (penhoras), entregam a maior parte para o cafetão (consórcio) e ficam com as sobras, apesar de ser a dona do espetáculo. No final das contas a única f... é ela, pois o que recebe não cobre as despesas do dia-a-dia.




    Mas qualquer semelhança é mera coincidência....