Bem vindos! Estamos abrindo mais esse canal com os amigos para debatermos assuntos relativos ao esporte mais popular do país.



Aproveitamos o espaço cedido pelo Lance! em sua página de interação com os leitores, e montamos um blog de esportes (Hexalegitimo), visando à troca de opiniões e o cultivo de amizades, objetivo comum a todos aqueles que procuram fazer do futebol veículo de confraternização.



Buscando atingir um extrato maior de amigos, colocamos à disposição essa página, desejando que as visitas possam se sentir à vontade para debater, opinar, discordar, criticar e colaborar com novas ideias, pois é esse o motivo que nos levou à confecção do blog.



Nossas opiniões também podem ser lidas no Blog do Kimura ( http://www.flablog.com.br ), todas as quartas-feiras, e, como dissemos, no Lanceactivo (www.lanceactivo.com.br/hexalegitimo) sempre que o tempo permite e as ideias fluem.



Estejam à vontade, aproveitem o espaço. Ele é seu. E não deixem de comentar os assuntos abordados. Precisamos de suas opiniões para melhorar e consolidar nossas ideias.



Obrigado.











quinta-feira, 4 de abril de 2013

TOMARA QUE EU ESTEJA ERRADO...

Wilson; Bruno, Roger Carvalho, Edson Silva e Juninho; Ygor, Tulio, Coutinho e Elias; Welligton Nem e Julio Cesar.
 
 
 
 
 
 
 
Esse o Figueirense de Jorginho, sétimo colocado do Campeonato Brasileiro de 2011, a surpresa e ótima novidade na época, ¨causando¨ entre os grandes e  mostrando ao país a capacidade de seu treinador, alavancando seu nome para o patamar de revelação entre os ¨professores¨ e carimbando seu passaporte rumo ao mercado internacional.
 
 
 
 
 
 
 
Felipe; Léo Moura, Alex Silva (Wallace), Renato Santos e João Paulo; Amaral, Elias, Rodolfo (Carlos Eduardo) e Gabriel; Rafinha e Hernani. 
 
 
 
 
 
Esse o Flamengo de Jorginho, quarto colocado na sua chave no Campeonato Carioca, colecionando  ¨micos¨ colossais a cada final de semana, e proporcionando na estreia da Copa do Brasil uma atuação abaixo da crítica em Belém, contra um Clube do Remo longe de sua tradição de ¨carne de pescoço¨ do Norte do país.
 
 
 
 
 
Qual a maldição  que ronda o trabalho dos técnicos que aparecem em clubes médios, que, após grandes trabalhos em praças menores não conseguem emplacar em centros mais tradicionais?
 
 
 
 
 
Exemplos? Onde andam Alfredo Sampaio, Silas, Péricles Chamusca, Roberto Fernandes, Helio dos Anjos, Estevão Soares...
 
 
 
 
 
 
É o Flamengo atual  , um time fraco, sim, mas que já produzia um futebol razoável sob o comando de Dorival Junior, menos
capacitado que aquele Figueirense? Com ¨pé-de-obra¨ abaixo da qualidade daquele time catarinense?
 
 
 
 
 
Ou Jorginho seria mais um ¨emergente¨ a submergir diante da grandeza de uma institução mais tradicional, com mais pressão a apertar o cérebro do comandante, onde as notícias mais banais reverberam em ondas bem mais robustas nas páginas esportivas?
 
 
 
 
 
 
 
O fato é que até agora, cinco jogos depois, o time não encontrou seu rumo, pior, perdeu a pequena organização que já mostrava com Dorival. Não se vê esboço de time, de elenco...
 
 
 
 
 
 
 
Jogadores sem definição de aproveitamento, alguns afastados, como González, Ibson, Alex Silva, outros subaproveitados, como Thomás e Adryan. Jorginho parece perdido em meio ao tamanho do clube.
 
 
 
 
 
 
 
Tomara que ainda seja cedo para tal avaliação, que eu esteja vendo o panorama com olhar pessimista, que aquela exibição(!!!) em gramados paraenses tenha sido um ponto fora da curva da campanha que está por vir.
 
 
 
 
 
 
 
Tomara que eu esteja enganado quanto à desconfiança de que Jorginho carece da envergadura para enfrentar o desafio de estar à frente do time que representa o Clube de Regatas Flamengo. 
 
 
 
 
Tomara... 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
  

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O MÁGICO

Depois de dois meses sem escrever, retorno ao espaço.


 Vontade não faltava, mas o futebol anda tão  medíocre que daqui a pouco suas páginas vão virar obituário: só tragédia.





É seleção patinando, campeonatos sem atrativo, públicos decepcionantes, teto de estádio (alugado) caindo, futebol de baixa qualidade e dirigentes fazendo cara de paisagem para a iminente morte do nosso esporte.






Por aqui, basta ver a classificação dos times: Resende e Volta Redonda lideram suas chaves. Flamengo e Vasco disputam na parte de baixo da tabela. E as finais vão ser disputadas no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Crítico.





Na parte que nos compete, o Flamengo, conseguimos a proeza de perder para um time que ainda não tem nem hino. E nunca tinha vencido um time grande desde a sua fundação, há oito anos.Viramos o Palmeiras com praia.





 
O novo técnico, Jorginho, contratado dentro da nova política (saudável) de contenção de despesas, chegou como um sopro de modernidade. Era a saída para modificar o trabalho anterior, caro e com uma média de produtividade de cinquenta por cento. Um custo-benefício descabido financeira e tecnicamente.





Três partidas depois, vemos um comandante sem rumo, um time sem padrão de jogo e excesso de experiências, que não dão certo.





Para o jogo com o forte Audax, o técnico passou a semana testando alternativas, fazendo treinos secretos (!!!!), mudando esquemas e jogadores em profusão. E iniciou a partida com a única formação que não utilizou nos treinamentos.Pode?






Barrou o artilheiro do campeonato (é o que temos no momento) e colocou um jovem que não pode jogar de centroavante porque não tem potencial para decidir dentro da área. E ainda saca o garoto antes do intervalo, jogando-o às feras do alambrado.





Em um gramado pesado e castigado pela chuva, substituiu Rodolfo, o único do elenco atual que trata a bola por ¨você¨, por Carlos Eduardo, ainda fora de forma pela longa inatividade. O campo e o momento do jogo não favoreciam tal substituição.





Alex Silva, a aposta da vez, desde que assumiu a titularidade tem mostrado falta de ritmo, de tempo de bola e lentidão, também devido ao longo tempo parado (oito meses) no Cruzeiro por contusão. A defesa menos vazada da Taça Guanabara hoje é uma ¨baba¨, sonho de todo atacante de time ¨de menor investimento¨.





O furacão Patricia (todo furacão tem nome de mulher) passou e deixou um rastro de  destruição na Gávea,só visto agora, depois de sua passagem. É inerente a esse fenômeno. A nova diretoria tenta fazer o rescaldo e colocar a casa em ordem. Pedir paciência a torcedor é difícil, mas é o que exercitaremos  enquanto os reforços não chegam.









Mas o que nós menos precisamos no momento é de um técnico sem parâmetros para fazer as substituições, deixando os jogadores sem confiança neles e no seu comando.






Um elenco fraco deve se respaldar na união em torno de quem comanda, e o início de seu trabalho peca pela falta de critério. Definir o time e seguir com ele, formar uma identidade, buscar entrosamento, esse o segredo.








Convém esconder logo de Jorginho sua caixa de mágicas. Isso é o que menos precisamos no momento.