Bem vindos! Estamos abrindo mais esse canal com os amigos para debatermos assuntos relativos ao esporte mais popular do país.



Aproveitamos o espaço cedido pelo Lance! em sua página de interação com os leitores, e montamos um blog de esportes (Hexalegitimo), visando à troca de opiniões e o cultivo de amizades, objetivo comum a todos aqueles que procuram fazer do futebol veículo de confraternização.



Buscando atingir um extrato maior de amigos, colocamos à disposição essa página, desejando que as visitas possam se sentir à vontade para debater, opinar, discordar, criticar e colaborar com novas ideias, pois é esse o motivo que nos levou à confecção do blog.



Nossas opiniões também podem ser lidas no Blog do Kimura ( http://www.flablog.com.br ), todas as quartas-feiras, e, como dissemos, no Lanceactivo (www.lanceactivo.com.br/hexalegitimo) sempre que o tempo permite e as ideias fluem.



Estejam à vontade, aproveitem o espaço. Ele é seu. E não deixem de comentar os assuntos abordados. Precisamos de suas opiniões para melhorar e consolidar nossas ideias.



Obrigado.











segunda-feira, 1 de abril de 2013

O MÁGICO

Depois de dois meses sem escrever, retorno ao espaço.


 Vontade não faltava, mas o futebol anda tão  medíocre que daqui a pouco suas páginas vão virar obituário: só tragédia.





É seleção patinando, campeonatos sem atrativo, públicos decepcionantes, teto de estádio (alugado) caindo, futebol de baixa qualidade e dirigentes fazendo cara de paisagem para a iminente morte do nosso esporte.






Por aqui, basta ver a classificação dos times: Resende e Volta Redonda lideram suas chaves. Flamengo e Vasco disputam na parte de baixo da tabela. E as finais vão ser disputadas no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Crítico.





Na parte que nos compete, o Flamengo, conseguimos a proeza de perder para um time que ainda não tem nem hino. E nunca tinha vencido um time grande desde a sua fundação, há oito anos.Viramos o Palmeiras com praia.





 
O novo técnico, Jorginho, contratado dentro da nova política (saudável) de contenção de despesas, chegou como um sopro de modernidade. Era a saída para modificar o trabalho anterior, caro e com uma média de produtividade de cinquenta por cento. Um custo-benefício descabido financeira e tecnicamente.





Três partidas depois, vemos um comandante sem rumo, um time sem padrão de jogo e excesso de experiências, que não dão certo.





Para o jogo com o forte Audax, o técnico passou a semana testando alternativas, fazendo treinos secretos (!!!!), mudando esquemas e jogadores em profusão. E iniciou a partida com a única formação que não utilizou nos treinamentos.Pode?






Barrou o artilheiro do campeonato (é o que temos no momento) e colocou um jovem que não pode jogar de centroavante porque não tem potencial para decidir dentro da área. E ainda saca o garoto antes do intervalo, jogando-o às feras do alambrado.





Em um gramado pesado e castigado pela chuva, substituiu Rodolfo, o único do elenco atual que trata a bola por ¨você¨, por Carlos Eduardo, ainda fora de forma pela longa inatividade. O campo e o momento do jogo não favoreciam tal substituição.





Alex Silva, a aposta da vez, desde que assumiu a titularidade tem mostrado falta de ritmo, de tempo de bola e lentidão, também devido ao longo tempo parado (oito meses) no Cruzeiro por contusão. A defesa menos vazada da Taça Guanabara hoje é uma ¨baba¨, sonho de todo atacante de time ¨de menor investimento¨.





O furacão Patricia (todo furacão tem nome de mulher) passou e deixou um rastro de  destruição na Gávea,só visto agora, depois de sua passagem. É inerente a esse fenômeno. A nova diretoria tenta fazer o rescaldo e colocar a casa em ordem. Pedir paciência a torcedor é difícil, mas é o que exercitaremos  enquanto os reforços não chegam.









Mas o que nós menos precisamos no momento é de um técnico sem parâmetros para fazer as substituições, deixando os jogadores sem confiança neles e no seu comando.






Um elenco fraco deve se respaldar na união em torno de quem comanda, e o início de seu trabalho peca pela falta de critério. Definir o time e seguir com ele, formar uma identidade, buscar entrosamento, esse o segredo.








Convém esconder logo de Jorginho sua caixa de mágicas. Isso é o que menos precisamos no momento.