Bem vindos! Estamos abrindo mais esse canal com os amigos para debatermos assuntos relativos ao esporte mais popular do país.



Aproveitamos o espaço cedido pelo Lance! em sua página de interação com os leitores, e montamos um blog de esportes (Hexalegitimo), visando à troca de opiniões e o cultivo de amizades, objetivo comum a todos aqueles que procuram fazer do futebol veículo de confraternização.



Buscando atingir um extrato maior de amigos, colocamos à disposição essa página, desejando que as visitas possam se sentir à vontade para debater, opinar, discordar, criticar e colaborar com novas ideias, pois é esse o motivo que nos levou à confecção do blog.



Nossas opiniões também podem ser lidas no Blog do Kimura ( http://www.flablog.com.br ), todas as quartas-feiras, e, como dissemos, no Lanceactivo (www.lanceactivo.com.br/hexalegitimo) sempre que o tempo permite e as ideias fluem.



Estejam à vontade, aproveitem o espaço. Ele é seu. E não deixem de comentar os assuntos abordados. Precisamos de suas opiniões para melhorar e consolidar nossas ideias.



Obrigado.











terça-feira, 11 de agosto de 2015

CRISTÓVÃO, NÃO É DISCRIMINAÇÃO. SÃO AS SUBSTITUIÇÕES.

Em entrevista à ESPN ontem, Cristóvão Borges mencionou ter sido  vítima de preconceito quando de sua contratação pelo Flamengo. Disse ainda que a má vontade de imprensa e torcida com ele deve-se ao fato de ser negro. As críticas são mais contundentes e sequenciais.





Sinceramente, como ávido leitor  e telespectador de notícias esportivas diariamente,  não lembro de ter, até hoje, visto ou ouvido qualquer comentário desse teor em relação ao técnico.
Desde a época do Fluminense, Cristóvão Borges vem sendo criticado por montar bons times e se perder quando necessita fazer alterações durante os jogos.





O Flamengo melhorou sob sua direção. Já é um time com padrão de jogo, peças bem posicionadas em campo e que já mostra evolução no jogo coletivo. Tem agradado à crítica especializada.
Mas nos últimos dois jogos, contra Santos e Ponte Preta, seus defeitos ficaram evidenciados. E suas entrevistas pós-jogo, em vez de esclarecerem as atitudes tomadas, corroboraram para confirmar suas fraquezas.







Contra o Santos, após um primeiro tempo excelente, colocando dois gols de vantagem, o time foi simplesmente engolido pelo adversário na etapa final, cedendo o empate e jogando no lixo dois pontos, diante de mais de sessenta mil pessoas. Explicação de Cristóvão : demoramos a perceber a
 modificação no meio-campo do adversário.







Demoramos quem, cara-pálida? Quem ganha 250 mil para perceber essas coisas é você. Quem está à beira de campo para neutralizar as mexidas do oponente é você.
A saída de Alan Patrick não foi por opção do técnico, como ficou comprovado depois. O jogador sentiu cansaço e pediu substituição.
Mas não foi o caso contra a Ponte Preta. Novamente um primeiro tempo animador, volume de jogo, pressão na saída de bola do adversário, chances de gol, bolas na trave... O gol era iminente.








Na volta do intervalo, o time retorna sem Alan Patrick, um dos destaques da etapa inicial. Em seu lugar, um volante... Entenderam? Explicação: opção tática. Como?????
O time cai de produção, cria menos ( nove oportunidades no primeiro tempo, cinco no segundo) e perde o jogo por um lance fortuito de bola parada. Mais três pontos no lixo. E Cristóvão diz que o time melhorou...







Se Van Gaal, holandês, nórdico, louro de olhos azuis, dissesse que demorou a entender a mexida tática do adversário, cedesse a vantagem de dois pontos em casa, diante da torcida. Ou substituísse o articulador e melhor em campo na etapa inicial de um jogo que dominava e em seu lugar retornasse com um volante de contenção... E explicasse que a substituição não tinha como objetivo criar mais(!!!!), seria criticado do mesmo jeito, Cristóvão.
Se o time de Van Gaal rendesse somente na primeira etapa e caísse de produção por substituições mal feitas, também seria criticado...







Creditar as críticas que estão sendo feitas à cor da sua pele é desviar o foco. Desculpe, o problema
 não é de pigmentação. Está havendo aí um erro de avaliação de sua parte. Erro grave.
As críticas são constantes porque os erros também são. E se agravam por um motivo até elogiável:
o time joga bem até a necessidade de neutralizar uma mexida do adversário ou troca no time para melhorar o rendimento.

Desculpe, Cristóvão, o problema está dentro das quatro linhas, no tabuleiro verde.

Não é discriminação.