Luis Carlos Nunes da Silva, nascido em dezenove de novembro de 1937, dedicou 21 anos de sua vida a suar dentro de campo o Manto Sagrado, entre 1958 e 1969.
Sua colocação dentro de campo, jogando com extrema elegância e categoria, lhe valeu o apelido de Violino. A disciplina, materializada em gestos educados, voz pausada, quase inaudível, marca registrada fora das quatro linhas, também era exteriorizada no gramado, postura que lhe valeu o troféu Belfort Duarte, que contemplava os jogadores mais disciplinados.
Embora tenha se destacado com um dos maiores jogadores de meio de campo à época, foi convocado apenas uma vez para a Seleção Brasileira, em 1964, para um amistoso contra Portugal. Em 1962, na convocação para a Copa, foi preterido por Zequinha, do Palmeiras, para a reserva de Zito. Era, então, um dos destaques do futebol brasileiro.
Como jogador, disputou 517 jogos, tendo marcado 23 gols e conquistado quatro títulos ( Torneio Início-59 Rio-São Paulo-61 e Campeonatos Cariocas-63 e 75.)
Como treinador, esteve à frente do seu time de coração por sete vezes, entre 1983 e 2000, tendo conquistado oito títulos, sendo os mais relevantes os Brasileiros de 1987 e 1992. Sempre que o time entrava em crise Carlinhos era chamado para resolver.
Hoje o Violino está afastado das atividades ligadas ao campo de jogo, mas é visto na Gávea quase que diariamente, respirando os ares da sede social, oxigênio que parece ser vital para a sua sobrevivência.
Parabéns à diretoria do Flamengo, à frente a presidente Patricia Amorim, que presta essa homenagem a um dos grandes rubro-negros da História do Clube de Regatas do Flamengo, cuja passagem fica marcada para sempre na figura materializada no busto e na praça.
Que as gerações, atual e futura, possam sentar naqueles bancos, vislumbrar aquele busto e ter certeza de que estarão diante de uma figura que passou a vida inteira trabalhando com o objetivo de ver o nome Flamengo no lugar que ele merece.
Que a carreira e história de vida do cidadão LUIS CARLOS NUNES DA SILVA nos sirva de exemplo e inspire aqueles que iniciam o sonho de vencer como jogador de futebol
Grande Cabral,
ResponderExcluirEu já tive a oportunidade de estar frente a frente com Carlinhos e ele é realmente uma figura humana incrível, um sujeito tranquilo, boa praça e tanto como jogador (q eu não vi atuar) quanto treinador, ele nos foi muito útil, msm num período q até a própria torcida não o enxergava como solução, e sim como um tapa-buraco. Mas ele brilhou sendo bicampeão brasileiro (87-92), três vzs campeão carioca (91-99 e 00), além daquele memorável título da Mercosul em 99.
Justa homenagem (e tardia) do Flamengo a essa ilustre figura.
Parabéns pelo post amigo rubro-negro, e viva o nosso eterno camisa 5.
Abraço,
Enfim renderam a devida homenagem ao Carlinhos, fico feliz que ele ainda esteja entre nós para vivenciar este momento, já que na maioria das vezes só fazem homenagens póstumas. Esta diretoria custou, mas acertou. Depois da forma vexatória como trataram o Zico, proporcionar esta alegria merecida ao Carlinhos nos mostra que nem td está perdido por ali. Esperamos que este seja o primeiro passo para reverenciarmos nossos ídolos e que eles possam ser sempre reconhecidos pelas futuras gerações.
ResponderExcluirParabéns pelo post, Cabral.
Caro Cabral...que bela e merecida homenagem. Um texto maravilhoso, repleto de ilustrações (você sabe que eu gosto de textos bem ilustrados) e reverenciando um grande ídolo que nos deu grandes alegrias. Parabéns por essa grande obra e ao nosso eterno Carlinhos. Abraço!!!
ResponderExcluirTem novidade no Fut-Race.
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Luciano Campos
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